Ficção de Maio
Como esquecer, como apagar…
Quando o antes deixou de ser o antes,
Quando o depois deixou de ser o depois,
Quando o agora não existe.
Simplesmente se respira para voltar a ficar
Sem folêgo,
Esbate-se um sorriso ao voltar à lembrança
Do que é rir.
Sente-se um arrepio gélido ao voltar
Saudosamente aos teus braços.
Simplicidade que não se volta a repetir,
Volta que tarda em voltar.
AH a profundidade do teu olhar
Em busca do meu…
A magnitude dos teus olhos,
Encontrar-me neles e nunca mais
Perder-me deles…
Tudo em mim reclama por ti,
O teu odor, o meu odor,
O nosso cheiro…
É o sufoco, a agonia da ressaca,
Da droga que me deste,
Meu querido!
Livre, autêntico, puro,
Se tens de ir, vai!
Mas não voltes a mostrar-me
O que já não és,
A sentir que não perdi o que perdi…
ccc
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