30.6.05

Lullaby

Always and forever
We´ll be free
Always and forever
be with me

...


Inesperadamente, que é como sabe melhor, volto a ouvir o maravilhoso som dos Lamb. Há coisas assim que sabem tão bem e estão "esquecidas" ao nosso lado.
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27.6.05

De la Guarda es un desmembramiento del grupo teatral-musical La Organización Negra que se formó a fines de 1992. Sus integrantes provienen de diferentes disciplinas, tanto desde la música y la danza como de la acrobacia y el andinismo.



Até 02 Julho - TOYOTA BOX – ESPAÇO CULTURAL – Docas de Alcântara

As pessoas entregam-se a viver um momento irrepetível. Não relatamos uma história; a linguagem não é elitista; vai direito ao corpo, aos sentidos, à alma. É um momento único onde transmitimos todos os estados de espírito, sem nenhum controlo e sem outro objectivo senão o de vivê-los.”



Uma boa surpresa, um espectaculo estimulante, interactivo mas sem ser incomodativo.Vale mesmo a pena ir.Para além do excelente trabalho dos actores, fiquei deliciada com a música, aqueles tambores... o que eu não dava para ter a "banda sonora".
Não sabia mas o cd já existe desde 1995, agora é só dar com ele:



"De la Guarda" - De la Guarda
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24.6.05


Eduardo de Carvalho

A nossa antiga varanda... escrevemos muito na folha em branco.

Coimbra, sempre aquele odor tranquilamente enganador, o sabor
agridoce ao longo das suas colinas, antes/depois jamais a
indiferença.
Gosto de ti, sabes?
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23.6.05

Tom Jobin,fez parte do núcleo embrionário da bossa nova.Pianista, compositor, cantor, arranjador, violonista às vezes, é praticamente uma unanimidade quando se pensa em qualidade e sofisticação musical. Todos conhecem este "homem iluminado", mas vale a pena vê-lo mais de perto e a informação disponivel é imensa.


A primeira nota sobre Tom Jobim publicada na imprensa brasileira:



22 de agosto de 1952

Mais um jovem compositor popular - Chama-se Antônio Carlos Jobim e além de compositor de sambas, é um excelente improvisador. A maioria, aliás, de suas produções, nasce desses passeios sem rumo certo pelo teclado do piano, que também toca muito bem, enchendo lugares que costuma frequentar, de muita vibração e muito ritmo. Vive em Copacabana e já é um nome popular. Os rapazes trauteiam as suas melodias e o cantor Lúcio Alves espera gravar um dos seus sambas.


Tom Jobim por Borega

"A criação resolve em parte a angústia. Eu acho que quando você faz uma música você dissolve uma depressão. O piano funcionava como espelho na correção de meus defeitos. Procurava uma harmonia, uma coisa boa."



TODOS OS AMORES DE TOM JOBIM



Uma fabulosa caixa com 4 CD's + Livro . Ilustres nomes fazem parte, Chico Buarque, Gal Costa, João Gilberto,Caetano Veloso,Djavan, entre muitos outros.


Luiza por Chico Buarque

Vem cá, Luiza
Me dá tua mão
O teu desejo é sempre o meu desejo
Vem, me exorciza
Dá-me tua boca
E a rosa louca
Vem me dar um beijo
E um raio de sol
Nos teus cabelos
Como um brilhante que partindo a luz
Explode em sete cores
Revelando então os sete mil amores
Que eu guardei somente pra te dar Luiza
Luiza
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22.6.05

"O CORPO É O LUGAR DA EMOÇÃO"
Exposição na Casa da América Latina da artista brasileira Leda Cruz. De 28 junho a 12 julho



Bárbara Coutinho, coordenadora de exposições do CBB, diz :
Os trabalhos de Leda Cruz, testemunhos de maior intimidade, são fiéis ao seu discurso sobre a ideia de corporalidade assente num imaginário feminino e não feminista.Habituada a associar os mais diversos materiais, como tecidos, arames e vidros, Leda cria peças que geram uma inquieta perturbação sobre o seu possível uso.





About Me

atrás da minha translúcida palpera de ébano ...

tenho um caderno de capa vermelha. tenho idéias e tenho o tempo... prendo as ideias por dentro do tempo.

canto, por isso.
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21.6.05


by R.


Em aberto ...gasto pelo tempo sem sentido ...o Eu, onde estás?? ...Decididamente vou encontrar-te!


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20.6.05

"E que melhor forma há de perceber porque escrevemos do que escrever sobre isso mesmo? Escrevamos então. Deixemo-nos correr por aqui."
Tiago



Porque há dias assim:

Vagueia-se pelo ecrã na esperança de encontrar um poiso, um aconchego. Procura-se o reflexo do emaranhado de pensamentos contidos. Tenta-se pelas palavras traçar um caminho claro, do que por dentro nos está a corroer.

Passos no silêncio, pequeninos e devastadores, levam-me para longe da luz da realidade.
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17.6.05


by George Tice

I live in this country now
I'm called by this name
I speak this language
It's not quite the same
For no other reason
Than this it's my home
And the places I used to be far from are gone


(...)

I love this hour
When the tide is just turning
There will be an end
To the longing and yearning
If I can stand up
To angels and men
I'll never get swallowed
In darkness again

You've travelled this long
You just have to go on
Don't even look back to see
How far you've come
Though your body is bending
Under the load
There is nowhere to stop
Anywhere on this road


Lhasa De Sela - Anywhere On This Road
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16.6.05



Editada por dois argentinos Juan Llamosas e Francisco Lemos, inclui nas suas edições alguns nomes importantes do meio artístico internacional e é visitada por utentes de todo o mundo, com a Europa à cabeça. A Clandestina, que tem um óptimo design e é de simples consulta, como devem ser as coisas na Internet, divide-se em quatro secções temáticas: colors (ilustração), trips (fotografia), interviews (entrevista) e dreams (artworks dedicados aos sonhos). Na revista não se teoriza a arte, não se publicam ensaios. Basicamente, mostra-se o trabalho de artistas, de renome ou emergentes.

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15.6.05

Eugénio de Andrade,mais uma grande perda. Fica o monumento de palavras como escreveu David Mourão Ferreira falecido a 15 de Junho de 1996.

TESTAMENTO

Que fique só da minha vida
um monumento de palavras

Mas não de prata Nem de cinza
Antes de lava Antes de nada
Daquele nada que se aviva
quando se arrisca uma viagem
por entre os pântanos da ira
além do sol das barricadas
Ou quando um poço que cintila
parece o tecto de uma sala
Ou quando importa que se extinga
dentro de nós a inexacta
irradiação que vem das criptas
em que o azul nos sobressalta
em que à penumbra se diria
que se acrescenta o som das harpas
Ou quando a terra não expira
senão segredos feitos de água
Ou quando a morte nos avisa
Ou quando a vida nos agarra

Adeus ó pombas
todas iguais ante as muralhas
Adeus veredas invisíveis
que na floresta nos aguardam
Adeus ó barcos à deriva
Adeus canais Adeus guitarras
Adeus ó sílabas da brisa
Adeus sibilas ninfas cabras
tantas que a Deus se prometiam
mas só adeuses encontravam
Adeus ó deusas de partida
no meu minuto de chegada
Adeus ardentes evasivas
a ver se um pouco as demorava
Se as demorava ou demovia
de tão depressa me deixarem
Adeus ó portas clandestinas
que ao fim da tarde se entreabrem
Adeus adeus íntimas vítimas
das cerimónias implacáveis

Como deixar-vos todavia
se as vossas mãos as vossas faces
ora parecem despedir-me
ora conseguem renovar-me
E tantas tantas tantas ilhas
no mar que não nos limitasse
Como deixar-vos se na linha
deste horizonte aquela praia
tão de repente se aproxima
tão de repente se me escapa
Jorram vulcânicas as crinas
de récuas de éguas subaquáticas
Jorram do fundo. E à superfície
crescem as ilhas assombradas
Eis que de longe lembras liras
mas entre as ondas só navalhas
É quando o poeta menos grita
que mais se crê nas suas lágrimas
Fique porém de quanto sinta
um monumento de palavras

Mas não de bronze Nem de argila
E nem de cinza nem de mármore
De fumo sim Do que se infiltra
no coração das velhas máquinas
no estertor dos suicidas
no riso triste dos apátridas
no ondular das gelosias
de onde se espia a madrugada
Do fumo enfim que se eterniza
na longa insónia das estátuas
E que de nós a alma extirpa
não nos deixando nem a máscara
quando é só corpo o que nos fica
para morrer às mãos dos bárbaros
E que nos conta só mentiras
E nos aceita só verdades
Múltiplas ágeis infinitas
sejam as linhas que ele trace
como as que traça a própria vida
sem liberdade em liberdade

Adeus ó fogo Adeus raízes
que todo o fumo alimentavam
E adeus o mel Adeus urtigas
da minha terra calcinada
Adeus cortiço Adeus cortiça
Ó madrugadas inflamáveis
Já se nem sabe a que sevícias
é que por fim a boca sabe
Nem qual a sombra que improvisa
esta sonâmbula sonata
que apazigua que arrepia
que nos destrói que nos exalta
Nem qual o crime inda mais crime
se acaso chega a desvendar-se
Adeus adeus eterna esfinge
Adeus Não penses que me ultrajas
E lembro tudo o que era simples
antes do nada inevitável
Mas que do nada ao menos fique
um monumento de palavras


[David Mourão-Ferreira]
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12.6.05

Adoro palavras, perco-me por entre folhas e folhas feitas delas. Em forma de texto mas com todo
o gosto vou falar de livros, raspinha.


Lembro-me de receber a colecção de uma aventura e logo de seguida Júlio Dinis. As pupilas do Sr. Reitor , não fui obrigada a lê-las aos 9 anos mas tive curiosidade em entender aqueles discursos,mais complexos do
que o das gémeas numa aventura em Lisboa. Algo aconteceu quando conheci Milan Kundera, a Insustentável leveza do ser,li-a míuda ainda mas fiquei fascinada. Aos 15 anos deram-me um poema, Maria Teresa Horta, Tu, entrei pela porta da frente no mundo da poesia.
O último livro que li foi Memoria das Minhas Putas Tristes

Ando a ler :
Rainer Maria Rilke Poemas I e II, Dispersos e Inéditos -
de 1906 a 1926 Prefácio, Selecção e Tradução de Paulo Quintela
( A 2da edição, as folhas estão castanhas, fantástico)
e


Monetariamente não tenho como satisfazer a minha sofreguidão, acabo por comprar poesia e mais poesia. Sei que vou usufruir deles prolongadamente, a cada reencontro encontro-lhe sempre algo mais.

As mais recentes aquisições:




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9.6.05

Romance

You know what they say about romance
You know what they say about romance
Ever changing love that you can´t
Keep on side a parking keel

Better the thought than the feeling
It´s plain to see
Wall the sing we suffer
From the ands of humanity

But that ain´t me
That ain´t me
But that ain´t me
That ain´t me

And I now there´s a god inside it
Should I love your key
Adorn you
And get inside

But that ain´t me
That ain´t me
But that ain´t me
That ain´t me

And I know I may come to doubt it
But if I ever wish
I wish we could all believe

That in this day light world
Is a world
Where love can be
And I won´t ever forget it

Cos that ain´t me
That ain´t me
Cos that ain´t me
No that ain´t me


Beth Gibbons & Rustin Man , Out of season
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8.6.05

Para quem se sentir sintonizado e especialmente para ti Inês , que lançaste as questões:

Tamanho total dos arquivos no meu computador?

Mas que raio de pergunta...tenho muita informação armazenada.

Último disco que comprei:

É coisa que raramente faço, arranjo pelos "meios" possiveis. Ontem estive a renovar cd´s perdidos:









Posso dizer o último dvd que comprei:


Canção que estás a escutar agora:

Ando a ouvir imensas coisas completamente distintas mas esta anda sempre em mente:

You Are My Sunshine
You are my sunshine,
My only sunshine.
You make me happy
When skies are grey.
You'll never know, dear,
How much I love you.
Please don't take my sunshine away.


5 discos/músicos que ouço frequentemente ou que têm algum significado para mim:

Flunk - For Sleepyheads Only. Ouvi por acaso e passou a ser uma banda sonora frequente. Cada vez que quero sentir-me aconchegada começo a ouvir "I miss the chemistry of your kiss"

Chemical Brothers - Come With Us . Marcou uma fase dura. Devolve-me a garra com a força da batida, dentro e fora da minha cabeça.

Beck - sea change. Ao deitar, na procura de tranquilidade, "I´m a lost cause".

Lamb - todos os albuns
. Têm letras fantásticas, adoro os concertos, não me canso de os ouvir, boa companhia.

Sigur Rös - Ágætis Byrjun. Quando quero sentir a beleza bem de perto, entrar por mim a dentro.

Passar as perguntas a quem ?

Á PL, não tem blog mas edito no meu mesmo, porque esta menina está sempre comigo.

Ao momento, pela sintonia profunda.

Á pequerrucha, consegue despertar a minha atenção como poucos, mente fantástica.

Á Raspinha, uma caixinha de surpresas deliciosa.

Agora para o Ricardo, porque gosto do seu toque pessoal e principalmente porque musica é com ele.
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(...)Porque é culpa,se alguma coisa é culpa, não multiplicar a liberdade dum ser amado de toda a liberdade que em nós podemos achar.Onde amamos temos apenas isto: deixar-nos uns aos outros porque prender-nos é-nos fácil e não é preciso aprendê-lo.(...)

Rainer Maria Rilke. Requiem (1908)
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6.6.05


by PETER NIXON

Nada mais desesperante do que não alcançar o possível,
brilha mas ...
sempre o mas neste entretanto que não tem fim
.
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5.6.05

Com gostos musicais tão diversificados,um prazer enorme em sentir a vibração de um concerto e rejeitando a ideia de que a idade interfere no assunto, aqui fica o "meu" cartaz de verão.




DOCA SOUND

THE CHEMICAL BROTHERS
SPEKTRUM
DJ DOLORES & APARELHAGEM
THE GIFT
BLASTED MECHANISM


ICE WAREHOUSE

KRUDER & DORFMEISTER (Dj Set)
presenting
G-Stone Recordings Live with:
RODNEY HUNTER
URBS


LOTA LOVE

DEZPERADOS (Dj Set)
ANTENA 3 PARTY ZONE
CHILL OUT RÁDIO OXIGÉNIO

Hype@Tejo’2005 - 11 HORAS DA MELHOR MÚSICA ELECTRÓNICA!




14 de Agosto - Alvalade



Festival Paredes de Coura de 16 a 19 de Agosto.Com os norte-americanos The Roots, que no dia 17 partilham o palco com Pixies, os Hot Hot Heat e os The Arcade Fire. Outros nomes que já constam do cartaz são os Kaiser Chiefs, Nick Cave and The Bad Seeds !!!, Juliette and The Licks e Death From Above 1979.
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2.6.05

Os Hong Kong Film Awards de 2005 elegeram como Melhor Banda Sonora Original: Peer Raben e Shigeru Umebayashi, «2046»

Estes compositores contribuíram com as suas paisagens musicais que nos remetem para ambientes tão diversos como o bel canto opera, as danças latinas até ao swing.Apresenta ainda Nat King Cole, com Christmas Song, e o brilhante Adagio que resume a imperfeição do amor e o quão intoxicante pode ser, tão patente em 2046.




Shigeru Umebayashi é o meu compositor asiático favorito,
tem o dom de nos pôr a voar na sala de cinema.Conheci-o no fantástico Disponivel para amar(2000)



reencontrei-o no segredo dos punhais voadores(2004)

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1.6.05

Estou novamente Enamorada por este cd, as letras tocam-me bem de perto e a voz é uma caricia viciante.




Pa´llegar tu lado

Gracias a tu cuerpo doy
Por haberme esperado
Tuve que perderme pa´

Gracias a tus brazos doy
Por haberme alcanzado
Tuve que alejarme
Pa´llegar hasta tu lado

Gracias a tus manos doy
Por haberme aguentado
Tuve que quemarme
Pa´llegar tu lado.



Lhasa

Con toda palabra

Con toda palabra
Con toda sonrisa
Con toda mirada
Con toda caricia

Me acerco al agua
Bebiendo tu beso
La luz de tu cara
La luz de tu cuerpo

Es ruego el quererte
Es canto de mudo
mirada de ciego
secreto desnudo

Me entrego a tus brazos
Con miedo y con calma
Y un Ruego en la boca
Y un Ruego en el alma

Con toda palabra
Con toda sonrisa
Con toda mirada
Con toda caricia

Me acerco al fuego
Que todo lo quema
La luz de tu cara
La luz de tu cuerpo

Es ruego el quererte
Es canto de mudo
mirada de ciego
secreto desnudo

Me entrego a tus brazos
Con miedo y con calma
Y un Ruego en la boca
Y un Ruego en el alma
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