23.2.04

TESTEMUNHO

Aqui ergo as mãos
Submersa à madrugada

Demasiadamente absurda
Única e absoluta

Ao ultimo silêncio
Sequestrada de cidades
Ergo-me de ontem
Na verdade aqui
Testemunhando o tempo
Do homem interrogado.

Mª Teresa Horta
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