24.9.04

Perco-me nas fotografias como uma admiradora dos instantes captados e que permanecem vivos na imagem, devoro a beleza seja qual for a sua forma. Pouco sei desta arte limito-me a folheá-las até ficar presa numa.
Hoje foi nesta:

Renunciation


De um fotografo que me intriga: Misha Gordin

"I wake up.
I know what to do.
I will photograph Dreams."


O primeiro trabalho que vi dele:

Inspiration



"In 1972 I created my first, and most important image - Confession.
I instantly recognized the potential possibilities of conceptual approach and the knowledge acquired from this image become a backbone of the work I produced over the next twenty five years."


Confession


«Em vez de fotografar realidades existentes, decidi fotografar as minhas próprias realidades imaginárias. Comecei a fotografar conceitos.

doubt


O processo é semelhante à encenação de uma peça de teatro. Começa com uma ideia (argumento) e depois é preciso encontrar o local (palco) e os modelos (actores) apropriados; há que tomar decisões quanto à iluminação e ao guarda-roupa, tirar fotografias preliminares (ensaios) antes do dia da verdadeira sessão fotográfica (a noite de estreia).

Prisoner


Tem muitas semelhanças não só com o teatro, mas também com o cinema, a poesia, a pintura, a escultura e a música. Todos começam por um conceito e depois seguem-se o guião ou a composição, os esboços, as afinações... E todos reflectem possíveis respostas às maiores questões que se colocam a alguém: nascimento, vida e morte.

Mas a fotografia tem uma vantagem: a sua verosimilhança. Nós temos uma tendência subconsciente para acreditar que aquilo que vemos fotografado tem de existir.»


shout

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1 Comments:

Blogger ccc said...

yeap! mente ardente estou aos poucos a regressar, não quero deixar de estar em chamas :)

9:29 da manhã  

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