26.1.05

Dei-me conta que o dia 26 de Janeiro já tem registos neste blog, mais de um ano de Sôfrega. Sinto-me muito nostálgica não só por terem sido uns tempos fantásticos como pela ausência de alimento para a sofreguidão. Encontro-me longe das fontes culturais que tanto gosto, de meios tecnológicos apropriados, pessoas, numa realidade distinta. Hoje mais do que nunca dou valor ao que criei neste último ano.
Estive a revisitar os primeiros dias de actividade bloguista e a sintonia é ainda maior, fartei-me de rir esta miuda criava imensos post´s por dia. Apetece-me voltar aquela descontracção e pureza, aqui fica a ccc de sempre para quem se sintonizar.




Universo Blog

É imenso e não tenho tido oportunidade de o percorrer.Tenho andado a desenvolver o meu pequeno mundo blog e também não queria ser influenciada até ter as ideias minimamente organizadas.
Há tanto para ler...mas hoje consegui viajar um pouco por alguns. Encontrei alguém que em muito me revi. Um outro que me fez sentir "quando crescer também quero ter um igual".ect.
Acima de tudo quero saciar esta sede de conhecimento que me deixa irrequieta, padecimentos de quem é sôfrego. Aos poucos a minha lista de links vai aumentando,aos respectivos criadores um obrigado pela partilha dos seus mundos contagiantes.


POSTED BY CCC AT 26.1.04

Escrita autobiográfica

"... mesmo perdida, vejo como tudo é perfumado e belo.
Mesmo sei saber se jamais chegarei, apetece-me rir e contar em honra da beleza das coisas.
Mesmo neste caminho que eu não sei onde leva, as árvores são verdes e frescas
como se as alimentasse uma certeza profunda.
Mesmo aqui onde a luz poisa leve nos nossos rostos como se nos reconhecesse,
estou cheia de medo e estou alegre..."

Sophia Mello Breyner


POSTED BY CCC AT 26.1.04

O caminho

Caminho apenas porque sei que tenho de caminhar
mesmo sem conhecer o caminho
por onde ando a caminhar.

Dissabores, amores, lágrimas, sorrisos
de tudo um pouco encontrei neste caminho.
Pouco de nós se mantém de pé
tal qual um vendaval tivesse cruzado o meu rumo
e tudo ficasse descoordenado.
Tanto de nós que se perde,
para sempre!

Há quem diga que a isto se chama viver.
Há quem prefira morrer,
para não ter de viver a vida que lhes foi dada.
Há quem não saiba ,ou virá a saber,
algum dia do que a vida é feita.
Há de tudo um pouco neste caminho;

Dividas, Dádivas
Preto, Branco
eu fico pelo cinzento,
neste caminho infinito.

ccc

posted by ccc at 26.1.04

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