by stefan rohner
30.4.04
Little arithmetics
Into temptation, over in doubt
Black night neonlight into my house
Talking talking talking about
Out of frustration, over in doubt
Hold me now, I'm hoping that you can explain
Little arithmetics
Got me down, they're fooling me again and again
Little arithmetics
Got me down
Sometimes I feel like I'm going down south sometimes I'm feeling alright
Sometimes I feel like I'm over and out sometimes I'm losing my mind
Taliking talking talking about sometimes the day is the night
Into temptation over in doubt sometimes I don't wanna fight
Hold me now
I'm hoping that you can explain
Little arithmetics
Got me down, they're fooling again and again
Little arithmetics
Got me down
deus
Into temptation, over in doubt
Black night neonlight into my house
Talking talking talking about
Out of frustration, over in doubt
Hold me now, I'm hoping that you can explain
Little arithmetics
Got me down, they're fooling me again and again
Little arithmetics
Got me down
Sometimes I feel like I'm going down south sometimes I'm feeling alright
Sometimes I feel like I'm over and out sometimes I'm losing my mind
Taliking talking talking about sometimes the day is the night
Into temptation over in doubt sometimes I don't wanna fight
Hold me now
I'm hoping that you can explain
Little arithmetics
Got me down, they're fooling again and again
Little arithmetics
Got me down
deus
29.4.04
Para os que gritam
São só gotas.
Pingos de nada,
Ameaças ocas.
Riscos num céu
De sina traçada.
Meras gotas.
Nós singelos
De linhas soltas.
Dobras sem vinco
Em seda envoltas.
Só gotas.
Som abafado
De vozes roucas,
Mudo ante
O inexorável fado.
Gotas.
master kodro
by Sean Kernan
Tenho...
Esta dor sem nome,
Grito seco que me sufoca.
ouvidos que me sentem,
vozes distantes que me lêm,
anjos que pairam na minha janela,
aconchegos para junto do esquecimento...
e um sorriso que não se vai perder.
ccc
São só gotas.
Pingos de nada,
Ameaças ocas.
Riscos num céu
De sina traçada.
Meras gotas.
Nós singelos
De linhas soltas.
Dobras sem vinco
Em seda envoltas.
Só gotas.
Som abafado
De vozes roucas,
Mudo ante
O inexorável fado.
Gotas.
master kodro
by Sean Kernan
Tenho...
Esta dor sem nome,
Grito seco que me sufoca.
ouvidos que me sentem,
vozes distantes que me lêm,
anjos que pairam na minha janela,
aconchegos para junto do esquecimento...
e um sorriso que não se vai perder.
ccc
Fotografia de Graça Sarsfield
Egoísmo
Que me importa
amor
que seja dia
ou que seja noite iluminada
Que me importa
amor
que seja a chuva
ou um novelo de paz a madrugada
Que me importa
amor
que seja o vento
ou a flor o fogo mais aceso
Que me importa
amor
que seja a raiva
Que me importa
amor
que seja o medo
Mª Teresa Horta
28.4.04
Palavras e mais palavras
carregadas,
de tantas outras palavras,
das memórias passadas.
Partilha das partilhas
neste gesto de olhar rasgado,
pela língua sôfrega,
que rodopia
de encontro ao agora.
ccc
26.4.04
Contradições
Faltam-me as palavras
fogem-me as imagens vividas
escapam-me as certezas
sinto-me vazia
sabendo-me cheia
Recordo o som vindo de ti
"Malvada"
fui e serei,
sempre,
uma verdadeira malvada
não procuro mais porquês
limito-me a usar
uma a uma
as máscaras que de mim nascem.
Por entre todas elas
encontra-se a pureza
marcada no instante
em que sou.
ccc
Faltam-me as palavras
fogem-me as imagens vividas
escapam-me as certezas
sinto-me vazia
sabendo-me cheia
Recordo o som vindo de ti
"Malvada"
fui e serei,
sempre,
uma verdadeira malvada
não procuro mais porquês
limito-me a usar
uma a uma
as máscaras que de mim nascem.
Por entre todas elas
encontra-se a pureza
marcada no instante
em que sou.
ccc
Com um dia de atraso aqui deixo os parabéns ao Horizonte, a foto de acordo com a data e o texto teu porque é melhor do que muitos outros já "reconhecidos".
"21 de Março. Prelúdio de mais uma Primavera.
Pela primeira vez em muitos anos, sentou-se só naquele banco de pedra branca do jardim. Sempre o mesmo banco, a hora, a previamente determinada tanto tempo atrás. Sempre aquele dia.
Olhou as mãos que seguravam o delicado ramo de violetas, compradas na florista com o mesmo carinho de sempre, com o mesmo propósito de todos os anos. E no entanto sabia que desta a destinatária não estaria ali para as receber com aquele sorriso largo de satisfação que lhe subia sibilante do fundo da alma e lhe levantava suavemente as comisuras dos lábios, lhe iluminava aqueles olhos escuros e profundos, relampejantes.
Olhou o céu como que a pedir o milagre que sabia não lhe seria concedido. Voltou a mirar as mãos, desta com mais atenção. Nunca fora muito vaidoso nem se orgulhava especialmente do seu corpo, mas não desgostava delas, eram umas mãos sempre prontas para a carícia fácil, inclinadas à ternura. As veias, quase negras e muito salientes, faziam-lhes sobressair a magreza, de acordo com a do resto do corpo. E reparou especialmente nas pequenas manchas castanhas que as iam juncando, cada dia em maior número, denúncia iniludível que o tempo inexorável lhe deixavava, lembrando-o que já lhe sobrava pouco.
Como lhe pesava cada vez mais a solidão.
Recordou com os olhos orvalhados os seus passeios na praia, os dedos de ambos entrelaçados, até que ela se desprendia, descalçava e se aventurava a uma corrida pela estranha renda deixada pela espuma da maré na areia fina, rindo alto, um salto aqui outro ali, sempre vincados com pequenos gritos de satisfação, a voz trinada, que tanta vez lhe iluminava os sonhos. A idade nunca lhe retirara a leveza, gostava de tratar de si, vestia sempre roupas finas que lhe frisavam as formas, delgadas mas generosas, e quando corria, o vento encostava-lhe a saia fina e solta às ancas, o que provocava sempre nele um arrepio de incontrolável de volúpia,
Assistia ao desvario com um sorriso de prazer que lhe perdurava na face muito tempo após.
Tudo lhe passava em flashes, a memória não se apagava, não era generosa com ele, obrigava-o a recordar tudo aquilo que queria remeter a um qualquer obscuro escaninho da mente, inacessível, que pudesse para sempre fechar e esquecer sequer da sua existência.
Levantou-se e uma mão invisível guiou-o ao local onde tantas vezes tinham sido felizes, onde tinham repartido aqueles momentos de alegria inocente, quase juvenil, e que ainda há pouco lhe tomara conta dos pensamentos
Sentou-se na rocha, húmida pela maré recentemente vasa, e esticou as pernas enterrando os pés na areia. Sentiu um arrepio subir-lhe e despertar-lhe os intintos, lembrando-lhe que ainda tinha emoções.
A areia movia-se, infiltrava-se-lhe nos poros, a sensação era estranha, não sabia se gostava, sabia que durante o dia, no pino do sol, lhe era desagradável. Mas naquela altura, na sua frescura, sentia-a como um tecido, seda, cetim talvez, a fugir-lhe a escorregar-lhe entre os dedos, como a roupa dela nas noites de amor. Tudo lhe trazia a sua presença. Até a Lua com a sua luz misteriosa, porque aparecia às horas que eram as dela. Porque lhe era imprescindível à vida, tal como ela.
Olhou para o céu, negro profundo de noite, mas iluminado pelo reflexo do astro, e achou estranha relação que com ele estabelecera. A interferência de uma nuvem fugaz interrompia-lhe intermitente a visão, e a escuridão tornava-se mais densa. Sobrava o marulhar das ondas para o recordar onde estava. Apeteceu-lhe mergulhar, rasgar o peito e o coração e afogar-se, dissolver-se naquele mar imenso, convulso. Ou transformar-se numa rocha despida de emoções, isenta dos desejos que permanentemente o torturavam.
Mas logo o arrependimento. Os seus pensamentos eram a voragem que o consumia sem misericórdia. Tão contraditórios! Achou-se estranhamente masoquista, mas preferia sofrer aquela dor para sempre, a não sentir nada. Era uma dor fina mas ao mesmo tempo sublime a que lhe atravessava a alma. Que lhe doía, mas que já lhe era indispensável à vida, sem ela não se imaginava. Era a dor de sentir a sua ausência, o vazio da sua presença tão desejada mas impossível
A lembrança da mulher, tão longínqua, mas sempre tão presente, enviando-lhe um perfume tão intenso lá de longe de onde o olhava com aqueles olhos excessivos, lhe sorria com aquele sorriso de beleza indizível, era uma miragem, um oásis no deserto em que se transformara a sua vida. O pensamento, outra vez desobediente, voava para ela.
A noite esfriava, tornava-se desagradável, os arrepios sucediam-se mas não se queria ir, evitava ir, sentia os sentidos cada vez mais despertos. Só ali podia estar sózinho com ela.
Olhou novamente a lua e viu com nitidez a sua face. Ouviu distintamente a voz cantante, o riso puro e cristalino como a água de um ribeiro.
Sentiu crescer dentro de si o desejo incontrolável de a sentir junto de si o corpo morno, o hálito cálido e doce. Deitou-se na areia e envolveu-a como se a envolvesse a ela, fundiu-se nela como se fosse o corpo desejado. Estendeu os braços, mergulhou-os na areia como se lhe acariciasse os sedosos cabelos. Fez deslizar as mãos abaixo como se lhe percorresse ternamente as ancas perfumadas. Sentiu mais vivo o desejo, de a ter só para si, a vontade de, com os lábios húmidos, lhe percorrer o colo, os seios, até a fazer desmaiar de paixão.
Um espasmo longo percorreu-lhe o corpo. Depois permaneceu inerte. Sentiu a boca salgada. Não soube se era das lágrimas que lhe corriam á desfilada pela face, se era do mar que serenamente o ia abraçando e o levava.
Na mão, firmemente agarrado, o ramo de violetas que lhe queria oferecer. "
"21 de Março. Prelúdio de mais uma Primavera.
Pela primeira vez em muitos anos, sentou-se só naquele banco de pedra branca do jardim. Sempre o mesmo banco, a hora, a previamente determinada tanto tempo atrás. Sempre aquele dia.
Olhou as mãos que seguravam o delicado ramo de violetas, compradas na florista com o mesmo carinho de sempre, com o mesmo propósito de todos os anos. E no entanto sabia que desta a destinatária não estaria ali para as receber com aquele sorriso largo de satisfação que lhe subia sibilante do fundo da alma e lhe levantava suavemente as comisuras dos lábios, lhe iluminava aqueles olhos escuros e profundos, relampejantes.
Olhou o céu como que a pedir o milagre que sabia não lhe seria concedido. Voltou a mirar as mãos, desta com mais atenção. Nunca fora muito vaidoso nem se orgulhava especialmente do seu corpo, mas não desgostava delas, eram umas mãos sempre prontas para a carícia fácil, inclinadas à ternura. As veias, quase negras e muito salientes, faziam-lhes sobressair a magreza, de acordo com a do resto do corpo. E reparou especialmente nas pequenas manchas castanhas que as iam juncando, cada dia em maior número, denúncia iniludível que o tempo inexorável lhe deixavava, lembrando-o que já lhe sobrava pouco.
Como lhe pesava cada vez mais a solidão.
Recordou com os olhos orvalhados os seus passeios na praia, os dedos de ambos entrelaçados, até que ela se desprendia, descalçava e se aventurava a uma corrida pela estranha renda deixada pela espuma da maré na areia fina, rindo alto, um salto aqui outro ali, sempre vincados com pequenos gritos de satisfação, a voz trinada, que tanta vez lhe iluminava os sonhos. A idade nunca lhe retirara a leveza, gostava de tratar de si, vestia sempre roupas finas que lhe frisavam as formas, delgadas mas generosas, e quando corria, o vento encostava-lhe a saia fina e solta às ancas, o que provocava sempre nele um arrepio de incontrolável de volúpia,
Assistia ao desvario com um sorriso de prazer que lhe perdurava na face muito tempo após.
Tudo lhe passava em flashes, a memória não se apagava, não era generosa com ele, obrigava-o a recordar tudo aquilo que queria remeter a um qualquer obscuro escaninho da mente, inacessível, que pudesse para sempre fechar e esquecer sequer da sua existência.
Levantou-se e uma mão invisível guiou-o ao local onde tantas vezes tinham sido felizes, onde tinham repartido aqueles momentos de alegria inocente, quase juvenil, e que ainda há pouco lhe tomara conta dos pensamentos
Sentou-se na rocha, húmida pela maré recentemente vasa, e esticou as pernas enterrando os pés na areia. Sentiu um arrepio subir-lhe e despertar-lhe os intintos, lembrando-lhe que ainda tinha emoções.
A areia movia-se, infiltrava-se-lhe nos poros, a sensação era estranha, não sabia se gostava, sabia que durante o dia, no pino do sol, lhe era desagradável. Mas naquela altura, na sua frescura, sentia-a como um tecido, seda, cetim talvez, a fugir-lhe a escorregar-lhe entre os dedos, como a roupa dela nas noites de amor. Tudo lhe trazia a sua presença. Até a Lua com a sua luz misteriosa, porque aparecia às horas que eram as dela. Porque lhe era imprescindível à vida, tal como ela.
Olhou para o céu, negro profundo de noite, mas iluminado pelo reflexo do astro, e achou estranha relação que com ele estabelecera. A interferência de uma nuvem fugaz interrompia-lhe intermitente a visão, e a escuridão tornava-se mais densa. Sobrava o marulhar das ondas para o recordar onde estava. Apeteceu-lhe mergulhar, rasgar o peito e o coração e afogar-se, dissolver-se naquele mar imenso, convulso. Ou transformar-se numa rocha despida de emoções, isenta dos desejos que permanentemente o torturavam.
Mas logo o arrependimento. Os seus pensamentos eram a voragem que o consumia sem misericórdia. Tão contraditórios! Achou-se estranhamente masoquista, mas preferia sofrer aquela dor para sempre, a não sentir nada. Era uma dor fina mas ao mesmo tempo sublime a que lhe atravessava a alma. Que lhe doía, mas que já lhe era indispensável à vida, sem ela não se imaginava. Era a dor de sentir a sua ausência, o vazio da sua presença tão desejada mas impossível
A lembrança da mulher, tão longínqua, mas sempre tão presente, enviando-lhe um perfume tão intenso lá de longe de onde o olhava com aqueles olhos excessivos, lhe sorria com aquele sorriso de beleza indizível, era uma miragem, um oásis no deserto em que se transformara a sua vida. O pensamento, outra vez desobediente, voava para ela.
A noite esfriava, tornava-se desagradável, os arrepios sucediam-se mas não se queria ir, evitava ir, sentia os sentidos cada vez mais despertos. Só ali podia estar sózinho com ela.
Olhou novamente a lua e viu com nitidez a sua face. Ouviu distintamente a voz cantante, o riso puro e cristalino como a água de um ribeiro.
Sentiu crescer dentro de si o desejo incontrolável de a sentir junto de si o corpo morno, o hálito cálido e doce. Deitou-se na areia e envolveu-a como se a envolvesse a ela, fundiu-se nela como se fosse o corpo desejado. Estendeu os braços, mergulhou-os na areia como se lhe acariciasse os sedosos cabelos. Fez deslizar as mãos abaixo como se lhe percorresse ternamente as ancas perfumadas. Sentiu mais vivo o desejo, de a ter só para si, a vontade de, com os lábios húmidos, lhe percorrer o colo, os seios, até a fazer desmaiar de paixão.
Um espasmo longo percorreu-lhe o corpo. Depois permaneceu inerte. Sentiu a boca salgada. Não soube se era das lágrimas que lhe corriam á desfilada pela face, se era do mar que serenamente o ia abraçando e o levava.
Na mão, firmemente agarrado, o ramo de violetas que lhe queria oferecer. "
23.4.04
22.4.04
As bandas sonoras já me levaram a rever filmes dos quais pouco gostei. Só para sentir o enquadramento dos sons. Já descobri músicas fantásticas através delas, fico sentada na sala de cinema desejosa que chegue o nome daquela musica que me ficou no ouvido.
Como ontem depois de ver o American Splendor, um filme crú mas muito interessante, lá apareceu ela bem no final da tela : Ain't That Peculiar - Chocolate Genius
Na pilha de cd´s lá de casa tenho algumas que já se tornaram elas próprias bandas sonoras da minha vida. Realmente a música acompanha-me constantemente, é um elemento essencial ao meu bem estar.
Mas faltam-me tantas mas tantas que pensei em mandar uns mail´s a pedir uma ajuda. Depois cheguei á conclusão que não sei quem são os detentores das sintonias, muitas vezes vêm de quem menos se espera.
Por isso fica aqui mesmo o meu desejo, para todos os que quiserem partilhar as "suas" bandas sonoras.
21.4.04
by retorta
"vaso partido"
vaso partido
O meu coração era já só um vaso velho,
sem flores ou vida...
Um ser inanimado.
Partido com o tempo
e envelhecido com as partidas.
Gasto e rachado pelo passar dos dias,
sem mais raizes a crescer,
ou vida a esperar,
sem esperança,
nem futuro...
sem nada...
...só passado.
Galhos secos no pó revirado da terra seca,
barro em cacos cheio de vida morta,
pedra e folhas secas...
uma ruina...
Tu vieste...
como uma semente de nada,
fruto do acaso,
força da natureza,
como uma erva daninha, que pega e cresce,
contra a vontade de tudo e todos...
contra a própria vontade da terra morta que te acolheu...
Vingaste...
cresceste...
apoderaste-te lentamente de mim...
envolvendo a raiz do teu ser em todo o meu coração,
até que a terra que o enchia,
não se distinguia mais da raiz que lá puseste.
E cresceste triunfante
no escombro do meu outrora vaso partido,
tornaste-te a raiz que agora o segura
a flor que o embeleza...
a vida que ele tem..
e não há maneira de te mais arrancar,
sem o levar junto
partido...
João Natal
Este menino escreve mesmo bem e serve-nos, com muito carinho, um belo café no Poetry Café.
20.4.04
CRISÂNTEMO
Embora deve-se pôr um cravo apetece-me pôr um CRISÂNTEMO.
Porque é a flor que me é associada pala data de nascimento, não me perguntem porquê.
Porque o valor de uma flor é sempre belo.
Porque hoje sinto o preto e o branco.
Embora deve-se pôr um cravo apetece-me pôr um CRISÂNTEMO.
Porque é a flor que me é associada pala data de nascimento, não me perguntem porquê.
Porque o valor de uma flor é sempre belo.
Porque hoje sinto o preto e o branco.
Porque este é um dos poucos dias marcados na agenda que dou importância mas para o qual não tenho palavras, aqui ficam "caminhos" para quem as tem.
No Jumento escreve-se os R´s e lê-se :
ABRIL COM "R"
«Trinta anos depois querem tirar o r
se puderem vai a cedilha e o til
trinta anos depois alguém que berre
r de revolução r de Abril
r até de porra r vezes dois
r de renascer trinta anos depois
Trinta anos depois ainda nos resta
da liberdade o l mas qualquer dia
democracia fica sem o d.
Alguém que faça um f para a festa
alguém que venha perguntar porquê
e traga um grande p de poesia.
Trinta anos depois a vida é tua
agarra as letras todas e com elas
escreve a palavra amor (onde somos sempre dois)
escreve a palavra amor em cada rua
e então verás de novo as caravelas
a passar por aqui: trinta anos depois.»
Manuel Alegre
19.4.04
"E alguma vez amamos, sem ser pelo que nós vemos?"
respondo-te :
...por vezes amo sem seguir as imagens que me percorrem a mente, amo só com o sentir da partilha completa,que me tira a fala, a visão, como se os cinco sentidos fossem anulados e me ficasse pelo outro que desconheço.
E penso no amor pleno, com o qual sempre sonhei, tão bem desenhado na minha mente mas tão dificil de alcançar. Fica a dúvida da possibilidade da junção do sonho à realidade, de o viver em uníssuo. Viverei?sonharei?
ccc
respondo-te :
...por vezes amo sem seguir as imagens que me percorrem a mente, amo só com o sentir da partilha completa,que me tira a fala, a visão, como se os cinco sentidos fossem anulados e me ficasse pelo outro que desconheço.
E penso no amor pleno, com o qual sempre sonhei, tão bem desenhado na minha mente mas tão dificil de alcançar. Fica a dúvida da possibilidade da junção do sonho à realidade, de o viver em uníssuo. Viverei?sonharei?
ccc
16.4.04
by Amelie
"Não passarás.
Contra o meu peito aberto à felicidade
As nuvens se desfarão em fumo
Um fogo-fátuo"
Magnificat
Quando é que passará esta noite interna, o universo,
E eu, a minha alma, terei o meu dia?
Quando é que dispertarei de estar accordado?
Não sei. O sol brilha alto,
Impossivel de fitar.
As estrellas pestanejam frio,
Impossiveis de contar.
O coração pulsa alheio,
Impossivel de escutar.
Quando é que passará este drama sem theatro,
Ou este theatro sem drama,
E recolherei a casa?
Onde? Como? Quando?
Gato que me fitas com olhos de vida,
Quem tens lá no fundo?
É Esse! É esse!
Esse mandará como Josué parar o sol e eu accordarei;
E então será dia.
Sorri, dormindo, minha alma!
Sorri, minha alma: será dia!
Álvaro de Campos
(07 de Novembro de 1933)
Quando é que passará esta noite interna, o universo,
E eu, a minha alma, terei o meu dia?
Quando é que dispertarei de estar accordado?
Não sei. O sol brilha alto,
Impossivel de fitar.
As estrellas pestanejam frio,
Impossiveis de contar.
O coração pulsa alheio,
Impossivel de escutar.
Quando é que passará este drama sem theatro,
Ou este theatro sem drama,
E recolherei a casa?
Onde? Como? Quando?
Gato que me fitas com olhos de vida,
Quem tens lá no fundo?
É Esse! É esse!
Esse mandará como Josué parar o sol e eu accordarei;
E então será dia.
Sorri, dormindo, minha alma!
Sorri, minha alma: será dia!
Álvaro de Campos
(07 de Novembro de 1933)
by amelie
Escada que se desfaz
a cada passo,
volto-me
e já não vejo,
subo
olho e ainda não sinto.
ccc
SKINK
HERE, THERE
HERE, THERE
DOWN TO THE BOTTOM AROUND ON THE BOTTOM WE GO
HERE, THERE
HERE, THERE
DOWN TO THE BOTTOM AND OH WHAT A BOTTOM IT IS
YEH SO...UH OH...LET IT GO
HERE, THERE
HERE, THERE
DOWN TO THE BOTTOM AROUND ON THE BOTTOM WE GO
HERE, THERE
HERE, THERE
DOWN TO THE BOTTOM AND OH WHAT A BOTTOM IT IS
UH OH...GOT SOUL...LET ME GO
KISS ME ON KISS ME ON THE LIPS
KISS ME ON KISS ME ON THE LIPS
OOH I LOVE YOU
OH BABY BABY
KINDA CRAZY
KINDA HAZY
KINDA MESSY TOO
HERE, THERE
HERE, THERE
DOWN TO THE BOTTOM AND OH WHAT A BOTTOM IT IS
HERE, THERE
HERE, THERE
DOWN TO THE BOTTOM AROUND ON THE BOTTOM WE GO
YEH BABY...UH UH...NO...LOVE YOU SO
sonic youth
15.4.04
Dou comigo perdida entre nomes, identidades, nicks que não conheço, que me acompanham durante o dia, que me fazem pensar e repensar, que tanto me ensinam. Vejo-me a ter sentimentos grandes por estes desconhecidos, saudades quando se ausentam, carinho com a palavra amiga espalhada pelos comments, tristeza quando as sintonias não são compreendidas, realizada com as partilhas.
Penso como era a minha vida antes da sôfrega, penso como será sem ela, penso e digo:" como eu gosto de viver aqui". Pode ser estranho,tanto me faz, mas estes desconhecidos,aos quais dou tanto de mim, não poderiam deixar de ser grandes companheiros, amigos,que não conheço o rosto. A única coisa que me desperta interesse são os seus "Eus", o exterior perante o interior é anulado. Mesmo que muito se perca na tradução para as palavras, sentem-se as almas que por aqui viajam. Acredito muito mais na veracidade deste mundo, nas partilhas aqui feitas do que na realidade lá fora.
A autenticidade seguida pela coerência é a essência que me leva a gostar de uma pessoa. Esta conclusão foi retirada ao analisar as amizades que me acompanham ao longo de muitos anos, e que são o meu tesouro.
Volto a pensar a amizade é o bem mais precioso, lá fora, aqui dentro, Sorrio ao pronunciar : " Amigo"
Penso como era a minha vida antes da sôfrega, penso como será sem ela, penso e digo:" como eu gosto de viver aqui". Pode ser estranho,tanto me faz, mas estes desconhecidos,aos quais dou tanto de mim, não poderiam deixar de ser grandes companheiros, amigos,que não conheço o rosto. A única coisa que me desperta interesse são os seus "Eus", o exterior perante o interior é anulado. Mesmo que muito se perca na tradução para as palavras, sentem-se as almas que por aqui viajam. Acredito muito mais na veracidade deste mundo, nas partilhas aqui feitas do que na realidade lá fora.
A autenticidade seguida pela coerência é a essência que me leva a gostar de uma pessoa. Esta conclusão foi retirada ao analisar as amizades que me acompanham ao longo de muitos anos, e que são o meu tesouro.
Volto a pensar a amizade é o bem mais precioso, lá fora, aqui dentro, Sorrio ao pronunciar : " Amigo"
14.4.04
É já dia 16 que os Tindersticks vão actuar em Lisboa
Until the Morning Comes
My hands ‘round your throat
If I kill you now, well, they will never know
Wake me up if I’m sleeping
By the look in your eyes I know the time’s nearly come
Wake me up ‘cause I’m dreaming
Well, they’ll never believe what’s been happening here
But caught in my mind there’s a way I get out
Wake me up ‘cause I’m dreaming
Well they’ll never believe it
So hush now, my babe, please don’t cry
Everything’s gonna be alright
Hush now, darling, I can hear you’re screaming
Let me hold you until the morning comes
So tell me this is what you want
You can whisper it soft or you can scream it out loud
‘Cause there’s still time to change your mind
But do it now before tomorrow comes
Wake me up ‘cause I’m dreaming
Well, they’ll never believe it
So hush now, my babe, please don’t cry
Everything’s gonna be alright
Hush now, darling, I can hear you’re screaming
Let me hold you until the morning comes
Until the morning comes
The light is fading
But the stars are dancing bright
My mind is racing like clouds across the sky
How did you make me go... this far?
Until the Morning Comes
My hands ‘round your throat
If I kill you now, well, they will never know
Wake me up if I’m sleeping
By the look in your eyes I know the time’s nearly come
Wake me up ‘cause I’m dreaming
Well, they’ll never believe what’s been happening here
But caught in my mind there’s a way I get out
Wake me up ‘cause I’m dreaming
Well they’ll never believe it
So hush now, my babe, please don’t cry
Everything’s gonna be alright
Hush now, darling, I can hear you’re screaming
Let me hold you until the morning comes
So tell me this is what you want
You can whisper it soft or you can scream it out loud
‘Cause there’s still time to change your mind
But do it now before tomorrow comes
Wake me up ‘cause I’m dreaming
Well, they’ll never believe it
So hush now, my babe, please don’t cry
Everything’s gonna be alright
Hush now, darling, I can hear you’re screaming
Let me hold you until the morning comes
Until the morning comes
The light is fading
But the stars are dancing bright
My mind is racing like clouds across the sky
How did you make me go... this far?
Por um mero engano o Mário achou que conhecia esta ccc, valeu a pena.
Uma das partes que me prendeu mais a atenção foi um livro virtual que criaram,
A Poesia vai acabar,
como a Cristina Fernandes escreveu " este livro reflecte apenas o gosto e a partilha".
Uma das partes que me prendeu mais a atenção foi um livro virtual que criaram,
A Poesia vai acabar,
como a Cristina Fernandes escreveu " este livro reflecte apenas o gosto e a partilha".
13.4.04
by gaspar pedro
As tuas mãos irrequietas
percorrem os espaços esquecidos.
Ao longo do teu toque expande-se,
poro a poro
a ânsia de te pertencer.
Passo a passo,
O odor
Meu e teu,
Tudo preenche
Penetrando pelo vazio que nos rodeia,
Na chama do encontro,
As bocas fundem-se.
No calor do esquecimento,
Os corpos evaporam-se.
Na brisa do suspiro,
Voa
A alma que é tua.
ccc
12.4.04
A casa Amarela
Aparência regular,estável
Escada ingreme,enrolada,
desgastada com o passar das mãos
que por alí poissaram.
Fantasmas do passado,
Enfeitam os patamares
que estremecem com o peso
dos corpos de passagem.
Antiguidades largadas,
objectos preciosos,
aconchegam o vazio
de quem fica e de quem vái.
O fumo aquece as almas
que por ali vagueiam ao ritmo do momento.
As vozes iluminam os olhares enturdecidos.
Espontaneamente o lado obscuro,recolhido
liberta-se,
no topo da casa amarela
... de cada um de nós.
ccc
( para a Yo-Yo)
Aparência regular,estável
Escada ingreme,enrolada,
desgastada com o passar das mãos
que por alí poissaram.
Fantasmas do passado,
Enfeitam os patamares
que estremecem com o peso
dos corpos de passagem.
Antiguidades largadas,
objectos preciosos,
aconchegam o vazio
de quem fica e de quem vái.
O fumo aquece as almas
que por ali vagueiam ao ritmo do momento.
As vozes iluminam os olhares enturdecidos.
Espontaneamente o lado obscuro,recolhido
liberta-se,
no topo da casa amarela
... de cada um de nós.
ccc
( para a Yo-Yo)
10.4.04
You Belong To Me
See The Pyramids
Along the Nile
Watch the sun rise
On a tropic isle
Just remember darling
All the while
You belong to me...
See the market place
In old Algiers
Send me photographs
And souvenirs
Just remember
’Til your dream appears
You belong to me....
I’ll be so alone
Without you
Maybe
You’ll be lonesome’ too
Maybe
You’ll be lonesome too
And blue
Fly the ocean
In a silver plane
See the jungle
When its wet with rains
Just remember
Till you’re home again
Or until I come home to you
You belong to me...
Bob Dylan
Queria saber andar neste mundo a que pertenço e não me vejo, bem ou mal, certo ou errado, verdade ou mentira, a realidade está aqui a rir de mim porque teimo em sonhar, porque me recuso a poisar, quero voar, alto, tão alto que perca de vista a escuridão deste chão que piso. Não quero voltar, não me deixes voltar…lá vem a dormência para aguentar o retorno, chega de mansinho a tristeza de estar e não ser, aconchega-se a frieza de não sentir, estou a retomar o dia-a-dia e chamo-te, a ti que devolves o brilho ao sorriso, que recuperas a cor apagada, que manténs a constância tão esperada…vem…
A dança do aconchego, bela e plena, imaginada e tão pouco findada, pois a alma não se encanta como o corpo gasto, vai continuar a vaguear por entre estas gentes andantes, cansada sem possível descanso.
ccc
A dança do aconchego, bela e plena, imaginada e tão pouco findada, pois a alma não se encanta como o corpo gasto, vai continuar a vaguear por entre estas gentes andantes, cansada sem possível descanso.
ccc
9.4.04
Não poderia de deixar de passar pela arte que mais acarinha as palavras, a poesia que leio e releio fascinadamente. Falta o cinema, a arte mais completa, a meu ver, que reúne todas as outras mas que anda em "falta" .
Liberdade
Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Liberdade
Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Perco-me pelos sites de fotografia, o do stefan rohner é muito bom. Por várias vezes "trouxe" trabalhos dele mas apetece-me sempre colocar mais. Hoje são as palavras que preenchem os posts, deixo aqui as dele.
Aqui fala-se de palavras.
Tanto para dizer, mas fico-me pela importância das letras na música, uma discordância que me ficou, como também gosto de discordar saudávelmente e porque me apetece, volto ao assunto.
Sigur Ros já foi apontado como um bom exemplo da não importância das palavras, pois hoje digo que, não entendo as magnificas vozes da Islândia mas sem o sentimento que as palavras carregam consigo o impacto da música, para mim, não seria o mesmo.
A subjectividade das palavras é de facto complicada mesmo quando sentidas. Por isso gosto quando José Régio diz:" venha quem saiba ler, venha quem saiba ver".
Estão agora nos meus pensamentos estes meninos, M.K. e Kaiser com os quais, algumas vezes, não me sintonizo com as palavras "escritas" mas a nível de palavras "ouvidas" a sintonia é enorme.
Pure Morning
A friend in need's a friend indeed,
A friend with weed is better,
A friend with breast and all the rest,
A friend who's dressed in leather,
A friend in need's a friend indeed,
A friend who'll tease is better,
Our thoughts compressed,
Which makes us blessed,
And makes for stormy weather,
A friend in need's a friend indeed,
My Japanese is better,
And when she's pressed she will undress,
And then she's boxing clever,
A friend in need's a friend indeed,
A friend who bleeds is better,
My friend confessed she passed the test,
And we will never sever,
Day's dawning, skins crawling
Day's dawning, skins crawling
Day's dawning, skins crawling
Pure morning
Pure morning
Pure morning
A friend in need's a friend indeed,
A friend who'll tease is better,
Our thoughts compressed,
Which makes us blessed,
And makes for stormy weather,
A friend in need's a friend indeed,
A friend who bleeds is better,
My friend confessed she passed the test,
And we will never sever,
Day's dawning, skins crawling
Day's dawning, skins crawling
Day's dawning, skins crawling
Pure morning
Pure morning
Pure morning
A friend in need's a friend indeed,
My Japanese is better,
And when she's pressed she will undress,
And then she's boxing clever,
A friend in need's a friend indeed,
A friend with weed is better,
A friend with breast and all the rest,
A friend who's dressed in leather.
Tanto para dizer, mas fico-me pela importância das letras na música, uma discordância que me ficou, como também gosto de discordar saudávelmente e porque me apetece, volto ao assunto.
Sigur Ros já foi apontado como um bom exemplo da não importância das palavras, pois hoje digo que, não entendo as magnificas vozes da Islândia mas sem o sentimento que as palavras carregam consigo o impacto da música, para mim, não seria o mesmo.
A subjectividade das palavras é de facto complicada mesmo quando sentidas. Por isso gosto quando José Régio diz:" venha quem saiba ler, venha quem saiba ver".
Estão agora nos meus pensamentos estes meninos, M.K. e Kaiser com os quais, algumas vezes, não me sintonizo com as palavras "escritas" mas a nível de palavras "ouvidas" a sintonia é enorme.
Pure Morning
A friend in need's a friend indeed,
A friend with weed is better,
A friend with breast and all the rest,
A friend who's dressed in leather,
A friend in need's a friend indeed,
A friend who'll tease is better,
Our thoughts compressed,
Which makes us blessed,
And makes for stormy weather,
A friend in need's a friend indeed,
My Japanese is better,
And when she's pressed she will undress,
And then she's boxing clever,
A friend in need's a friend indeed,
A friend who bleeds is better,
My friend confessed she passed the test,
And we will never sever,
Day's dawning, skins crawling
Day's dawning, skins crawling
Day's dawning, skins crawling
Pure morning
Pure morning
Pure morning
A friend in need's a friend indeed,
A friend who'll tease is better,
Our thoughts compressed,
Which makes us blessed,
And makes for stormy weather,
A friend in need's a friend indeed,
A friend who bleeds is better,
My friend confessed she passed the test,
And we will never sever,
Day's dawning, skins crawling
Day's dawning, skins crawling
Day's dawning, skins crawling
Pure morning
Pure morning
Pure morning
A friend in need's a friend indeed,
My Japanese is better,
And when she's pressed she will undress,
And then she's boxing clever,
A friend in need's a friend indeed,
A friend with weed is better,
A friend with breast and all the rest,
A friend who's dressed in leather.
8.4.04
by Claudio Pinto
Choro com a felicidade partilhada, sentida e amada, longe da imaginação junto à pele...
Choro com a esperança aumentada de dias completos, que sempre estiveram mais além...
Choro com a dor do enamoramento pelo teu corpo, com o preenchimento dado pela tua alma...
Choro por mais nada saber fazer neste agora, sempre tão longe do que foi e do que virá a ser...
ccc
Retorno
As saudades são imensas, como é difícil por vezes "libertar" perante tamanho preenchimento.
Amontuam-se os pensamentos de tal forma que fico presa em mim.
Apenas toco neste amor perfeito, que me delicia a vista, em tons violeta com corpo de veludo.
Absorvo a primavera que se instalou e oiço-me a sentir " cheguei".
ccc
As saudades são imensas, como é difícil por vezes "libertar" perante tamanho preenchimento.
Amontuam-se os pensamentos de tal forma que fico presa em mim.
Apenas toco neste amor perfeito, que me delicia a vista, em tons violeta com corpo de veludo.
Absorvo a primavera que se instalou e oiço-me a sentir " cheguei".
ccc
3.4.04
I cry
One day I met a precious soul
Whose words had touched my heart
His poetry resounded so
It tore my soul apart
But when I tried my thoughts to speak
Emotion made my mind so weak
And time stood still for years and years
I bathed him in my tears
I cried, I cried
Tears of joy tears of pain
I cried, I cried
Tears of love again and again
Some people turn to pills and things
To help them through the day
To take them up or down or just
To ease the blues away
But me I really want to feel
The ups and downs of life so real
Happy or sad emotions reign
My tears flow just the same
I cried, I cried
Tears of joy tears of pain
I cried, I cried
Tears of love again and again
I cried, I cried
Tears of joy tears of pain
I cried, I cried
Tears of love again and again
Gonna burn so completely I leave no trace
Though so many out there would laugh in my face
For wearing emotion so close to the skin
Condemn me they might if to love's such a sin
I cried, I cried
Tears of joy tears of pain
I cried, I cried
Tears of love again and again
I cried, I cried
Tears of joy tears of pain
I cried, I cried
Tears of love again and again
Lamb
One day I met a precious soul
Whose words had touched my heart
His poetry resounded so
It tore my soul apart
But when I tried my thoughts to speak
Emotion made my mind so weak
And time stood still for years and years
I bathed him in my tears
I cried, I cried
Tears of joy tears of pain
I cried, I cried
Tears of love again and again
Some people turn to pills and things
To help them through the day
To take them up or down or just
To ease the blues away
But me I really want to feel
The ups and downs of life so real
Happy or sad emotions reign
My tears flow just the same
I cried, I cried
Tears of joy tears of pain
I cried, I cried
Tears of love again and again
I cried, I cried
Tears of joy tears of pain
I cried, I cried
Tears of love again and again
Gonna burn so completely I leave no trace
Though so many out there would laugh in my face
For wearing emotion so close to the skin
Condemn me they might if to love's such a sin
I cried, I cried
Tears of joy tears of pain
I cried, I cried
Tears of love again and again
I cried, I cried
Tears of joy tears of pain
I cried, I cried
Tears of love again and again
Lamb
2.4.04
Aqui fica o grande Nick Cave:
Henry Lee
Get down, get down, little Henry Lee
And stay all night with me
You won't find a girl in this damn world
That will compare with me
And the wind did howl and the wind did blow
La la la la la
La la la la lee
A little bird lit down on Henry Lee
I can't get down and I won't get down
And stay all night with thee
For the girl I have in that merry green land
I love far better than thee
And the wind did howl and the wind did blow
La la la la la
La la la la lee
A little bird lit down on Henry Lee
She leaned herself against a fence
Just for a kiss or two
And with a little pen-knife held in her hand
She plugged him through and through
And the wind did roar and the wind did moan
La la la la la
La la la la lee
A little bird lit down on Henry Lee
Come take him by his lilly-white hands
Come take him by his feet
And throw him in this deep deep well
Which is more than one hundred feet
And the wind did howl and the wind did blow
La la la la la
La la la la lee
A little bird lit down on Henry Lee
Lie there, lie there, little Henry Lee
Till the flesh drops from your bones
For the girl you have in that merry green land
Can wait forever for you to come home
And the wind did howl and the wind did moan
La la la la la
La la la la lee
A little bird lit down on Henry Lee
words by Traditional/Cave
music by Nick Cave
Henry Lee
Get down, get down, little Henry Lee
And stay all night with me
You won't find a girl in this damn world
That will compare with me
And the wind did howl and the wind did blow
La la la la la
La la la la lee
A little bird lit down on Henry Lee
I can't get down and I won't get down
And stay all night with thee
For the girl I have in that merry green land
I love far better than thee
And the wind did howl and the wind did blow
La la la la la
La la la la lee
A little bird lit down on Henry Lee
She leaned herself against a fence
Just for a kiss or two
And with a little pen-knife held in her hand
She plugged him through and through
And the wind did roar and the wind did moan
La la la la la
La la la la lee
A little bird lit down on Henry Lee
Come take him by his lilly-white hands
Come take him by his feet
And throw him in this deep deep well
Which is more than one hundred feet
And the wind did howl and the wind did blow
La la la la la
La la la la lee
A little bird lit down on Henry Lee
Lie there, lie there, little Henry Lee
Till the flesh drops from your bones
For the girl you have in that merry green land
Can wait forever for you to come home
And the wind did howl and the wind did moan
La la la la la
La la la la lee
A little bird lit down on Henry Lee
words by Traditional/Cave
music by Nick Cave
Sinto uma falta de cinema. O último filme que me tocou foi o Lost in Translation, depois disso gostei de pequenas coisas mas aquela sensação de transformação como aconteceu no The Hours, já não se dá ...
Depois tenho aquela mania das bandas sonoras, fico presa às músicas. Muitas delas mais marcantes do que a película vista, que me levam a rever os filmes só para as ouvir no enquadramento da imagem. Foi o caso do Vanilla Sky, ficou-me a frase:" sem provares o amargo não saberás saborear o doce" , umas belas imagens de N.Y, e algumas fotografias:
Agora ouvir tudo isto:
1. All The Right Friends - R.E.M.
2. Everything In It's Right Place - Radiohead
3. Vanilla Sky - Paul McCartney
4. Solsbury Hill - Peter Gabriel
5. I Fall Apart - Julianna Gianni
6. Porpoise Song - The Monkees
7. Mondo '77 - Looper/Francis MacDonald
8. Have You Forgotten - Red House Painters
9. Directions - Josh Rouse
10. Afrika Shox - Leftfield/Afrika Bambaataa
11. Svefn-G-Englar - Sigur Ros
12. Last Goodbye - Jeff Buckley
13. Can We Still Be Friends - Todd Rundgren
14. Fourth Time Around - Bob Dylan
15. Elevator Beat - Nancy Wilson
16. Sweetness Follows - R.E.M.
17. Where Do I Begin - The Chemical Brothers
Depois tenho aquela mania das bandas sonoras, fico presa às músicas. Muitas delas mais marcantes do que a película vista, que me levam a rever os filmes só para as ouvir no enquadramento da imagem. Foi o caso do Vanilla Sky, ficou-me a frase:" sem provares o amargo não saberás saborear o doce" , umas belas imagens de N.Y, e algumas fotografias:
Agora ouvir tudo isto:
1. All The Right Friends - R.E.M.
2. Everything In It's Right Place - Radiohead
3. Vanilla Sky - Paul McCartney
4. Solsbury Hill - Peter Gabriel
5. I Fall Apart - Julianna Gianni
6. Porpoise Song - The Monkees
7. Mondo '77 - Looper/Francis MacDonald
8. Have You Forgotten - Red House Painters
9. Directions - Josh Rouse
10. Afrika Shox - Leftfield/Afrika Bambaataa
11. Svefn-G-Englar - Sigur Ros
12. Last Goodbye - Jeff Buckley
13. Can We Still Be Friends - Todd Rundgren
14. Fourth Time Around - Bob Dylan
15. Elevator Beat - Nancy Wilson
16. Sweetness Follows - R.E.M.
17. Where Do I Begin - The Chemical Brothers
"Eus"
Li uma sintonia de uma Luísa que me encontrou por acaso, resolvi ir conhecer. Logo ao primeiro impacto adicionei-a aos meus links. Hoje ao voltar lá fiquei rendida, escreve maravilhosamente bem, pinta, tem um livro
Com esta simples frase disse tudo:
"É na ilusão que buscamos os antídotos mais capazes ..."
luisa
Li uma sintonia de uma Luísa que me encontrou por acaso, resolvi ir conhecer. Logo ao primeiro impacto adicionei-a aos meus links. Hoje ao voltar lá fiquei rendida, escreve maravilhosamente bem, pinta, tem um livro
Com esta simples frase disse tudo:
"É na ilusão que buscamos os antídotos mais capazes ..."
luisa
1.4.04
asabari
" Já não me consigo mentir... tentei vezes sem conta, mas agora é impossível, sei quem sou e o que quero... por muito que me custe aceitar. Agora sei que em momentos diferentes, consigo ser diferentes pessoas... sei que eu sou todas elas, e nenhuma delas é Eu. Conflitos!?!? Uma realidade... um aliciante..
"
Chino
Estou de lágrimas nos olhos por recordar o que passei até afirmar: " Agora sei, sou Eu!". Por vezes a simples afirmação do EU, torna-se na mais dura luta, interna e externa. Uma coisa é certa cada batalha ganha tem um valor incalculável. O sofrimento fez-me amadurecer, sem ele não seria o que sou hoje. Gosto do que ele me fez e me virá a fazer, ao aceitá-lo como forma de aprendizagem caminhei mais rápido.
Equação sem Solução, aceitar e viver com isso. Bom ou mau? já deixei de classificar, apenas vivo o que sou, mesmo que isso signifique o passar de muitas máscaras pela minha face, o não conseguir ficar sem elas por vezes, outras vezes não as suportar.
Correr sôfregamente pela vida, ver a beleza lá fora e não conseguir apanhá-la, viver o vazio e continuar a sorrir. Sim, agora só não quero perder o sorriso. Depois, depois se verá...
ccc
BLOGOPEDIA
Enciclopédia de Blogs. Os seus criadores, a sua razão de existir, o nascimento, o baptismo, as motivações, os objectivos... e tudo o que o autor queira revelar!
A inciativa do vizinho resultou na criação deste espaço. Vale a pena ter vizinhos assim.
Enciclopédia de Blogs. Os seus criadores, a sua razão de existir, o nascimento, o baptismo, as motivações, os objectivos... e tudo o que o autor queira revelar!
A inciativa do vizinho resultou na criação deste espaço. Vale a pena ter vizinhos assim.